Escrito por: Franzoni Advogados
Criar uma empresa, mesmo em momentos favoráveis economicamente falando, é um risco que se corre. Empreender na crise, então, é um risco dobrado: desvalorização da moeda, inflação e outros fatores podem acabar pesando na decisão de abrir ou não um negócio. Entretanto, mesmo com a situação instável do país, é possível empreender e transformar boas ideias em produtos ou serviços.
>> Escritório de advocacia empresarial em Florianópolis
É claro que, para empreender na crise, é necessário ter organização, metas claras e meios para controlar gastos, investimentos e receita. Em momentos de instabilidade econômica, contudo, é possível obter bons negócios: com um mercado retraído e cauteloso, sobra muito espaço para mentes inovadoras e modelos de negócio altamente lucrativos.
Pensando nisso, listamos cinco dicas essenciais para novos empresários que, apesar dos receios quanto à economia brasileira, pretendem empreender na crise e, com isso, implementar um novo negócio com segurança, estabilidade e, principalmente, lucratividade. Confira!
Fazer um estudo de mercado analisando a área em que se pretende investir é um cuidado que deve ser tomado por novos empresários independentemente do cenário econômico do país. A avaliação do mercado é essencial para compreender o público-alvo, validar ideias de produtos e serviços, verificando de forma qualificada se o seu produto terá boa receptividade no mercado e boa demanda, observar tendências e visualizar oportunidades de negócio que possam ajudar a alavancar as vendas.
Para fazer um estudo de mercado e empreender na crise com foco e metas estabelecidas, você pode realizar pesquisas de opinião pública, aplicar questionários para identificar tendências de comportamento e, ainda, analisar a concorrência para visualizar projeções de crescimento do negócio em um futuro próximo.
Um bom método para realizar um estudo de mercado e do seu próprio negócio é a Análise SWOT ou matriz FOFA, que ajuda a determinar suas Forças (Strenghts), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Para compreender mais detalhes sobre a Análise SWOT, veja o gráfico do SEBRAE.
Você pode gostar de:
Lei do estágio: o que deve ser observado?
E-commerce: como vender de forma legal na internet
Dicas para o empreendedor: principais medidas para abrir uma startup
Regularizar a documentação da empresa
Outra parte importante da implementação de um negócio é a regularização da empresa nos órgãos fiscalizadores, sejam eles municipais, estaduais ou federais. Muitas empresas e startups iniciam suas atividades apenas com o trabalho das pessoas físicas que estão desenvolvendo a ideia ou produto. Essa possibilidade existe, mas é importante saber que ela só é valida enquanto o produto está sendo desenvolvido e testado. Quando a solução proposta pela empresa estiver pronta para ser comercializada, é imprescindível regularizar toda a documentação do negócio.
Dentre os documentos que precisam ser providenciados, estão a constituição de uma pessoa jurídica e inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), o Alvará de Funcionamento, Inscrições Estadual e Municipal, entre outros. Para auxiliar na regulamentação de um negócio e empreender na crise, recomendamos a orientação de um advogado especializado em direito empresarial.
Empresários que estão iniciando seu negócio podem precisar de parcerias ou sociedades para conseguir abrir sua empresa. Essas alternativas são ótimas maneiras de aliar capacidades múltiplas e, é claro, de buscar fontes de investimento.
Entretanto, para que seja possível realizar sociedades ou parcerias, é preciso formalizar todos os detalhes via contrato. Um contrato entre sócios protege os envolvidos, pode determinar quais as obrigações e direitos de cada um dos sócios dentro da estrutura da empresa. Isso inclui o percentual de participação em vendas, lucros e, é claro, eventuais prejuízos.
Além disso, também é preciso ter muita organização, compromisso e foco: cada sócio ou parceiro precisa compreender muito bem qual o seu papel dentro da empresa para, então, possibilitar que o negócio cresça adequadamente e que as metas sejam atingidas dentro do período esperado.
Você pode gostar de:
Contratar Freelancers: Apreenda e conheça detalhes
Direitos do trabalhador: conheça algumas das principais regras
Contrato de Home Office: vale a pena para a sua empresa?
Planejar, calcular, organizar e executar. Para empreender na crise, a calculadora e as planilhas serão suas melhores amigas. Isso significa que todos os investimentos, gastos e outros encargos financeiros precisam ser contabilizados para evitar surpresas desagradáveis. Calcule tudo: salários, custos de produção, impostos, participação dos sócios e todas as despesas que estão envolvidas no processo.
Quando a empresa já estiver em funcionamento e o retorno sobre o investimento começar a surgir, o planejamento ainda estará ao seu lado. Desta vez, para permitir que sejam feitos novos investimentos, para que se compreenda o fluxo de caixa e para que seja possível prever quedas nos rendimentos ou outros problemas que podem prejudicar a saúde financeira de uma empresa.
Gostou do post? Este artigo foi escrito com orientações de Larissa Franzoni, advogada especializada em Gestão e Direito Tributário, e Direito de Família e Sucessões. Caso tenhas alguma dúvida com relação ao assunto abordado, fique à vontade para escrever um e-mail: larissa@franzoni.adv.br. Aproveite para curtir nossa fan page no Facebook e para acompanhar nossas atualizações no Instagram e no Twitter!
LEMBRE-SE: este post tem finalidade apenas informativa. Não substitui uma consulta a um profissional. Converse com seu advogado e veja detalhadamente tudo que é necessário para o seu caso específico.
Tags: Advogado, advogado empresarial florianópolis, dicas valiosas, direito, direito empresarial, franzoni advogados, microempreendedor individual,