Como tirar o nome da inadimplência: O que fazer quando seu nome não deveria estar lá?

Em um país onde mais de 60% das famílias estão endividadas ou são inadimplentes, saber como tirar o nome da inadimplência é essencial. Se você está com o nome sujo, então sabe como isso pode prejudicar inúmeras áreas da sua vida: desde à dificuldade de conseguir crédito à perda de uma oportunidade de emprego.   

Para entender como tirar o nome da inadimplência e evitar ter complicações na sua vida financeira, é bom ficar atento a essas dicas principais:

Consulte suas dívidas

O primeiro passo para começar a entender como tirar o nome da inadimplência é começar a mapear a situação. Consulte seus débitos pendentes nos respectivos órgãos (SPC, Serasa), que disponibilizam gratuitamente essa informação. Dessa forma, você consegue pensar em um bom planejamento financeiro.

Esteja pronto para renegociar seus débitos pendentes

Já que você se dispôs a resolver sua situação financeira, você deve estar pronto para renegociar quantas vezes forem necessárias junto à instituição financeira. Sempre tente renegociar todo o pacote de parcelas, não apenas o que já está atrasado, se não as chances de cair novamente na inadimplência são grandes.

Faça uma contraproposta

Uma vez mapeada as suas dívidas, você já sabe o quanto pode comprometer do seu orçamento para quitar seus débitos. Assim, você está pronto para lançar contrapropostas às instituições financeiras e tentar negociar algo que seja favorável para você. Outra dica é: sempre que puder, pague à vista – você pode conseguir bons descontos.

Cumpra o combinado

Para entender como tirar o nome da inadimplência de uma vez por todas, você deve se comprometer a cumprir o que foi combinado com a instituição financeira. Depois que sua proposta for aceita, faça de tudo para cumpri-la. Assim, depois do primeiro pagamento (caso você tenha negociado prestações), a instituição tem até cinco dias úteis para solicitar a retirada do seu nome do cadastro de inadimplentes.

Comece a poupar

Seu orçamento estará comprometido com as parcelas da dívida renegociada, mas você pode tentar economizar nas contas do dia a dia para o dinheiro não fique tão apertado. O que importa aqui não é tanto o valor da economia que você pretende fazer, mas criar esse hábito de poupança para evitar que você caia na inadimplência de novo.

Gostou do post? Este artigo foi escrito com orientações de Larissa Franzoni, Advogada especialista Direito de Família e Sucessões, Gestão e Direito Tributário, inscrita na OAB/SC sob o nº 22.996. Caso tenhas alguma dúvida com relação ao assunto abordado, fique à vontade para escrever um e-mail: larissa@franzoni.adv.br. Aproveite para curtir nossa fan page no Facebook e para acompanhar nossas atualizações no Instagram e no Twitter!