Escrito por: Franzoni Advogados
A pandemia do COVID-19 já se consolida com a maior da era pós-moderna, e lança-nos imensas dúvidas sobre como agir, sobre como será o futuro e sobre nossas capacidades em lidar com estes desafios.
Num cenário de excesso de informação e onde as atividades migram massivamente para plataformas online, é importante ter algum mapa, um roteiro já testado a ser adotado, e que possa ser flexibilizado às necessidades atuais.
Pensando nisto, elaboramos algumas dicas com sugestões práticas para gerir a crise do COVID-19.
Inicialmente pensada para se aplicada aos negócios, em especial às empresas familiares, pode ser adaptada também para a gestão da crise em ambiente familiar.
Confira!
Se é certo que os antigos planos de continuidade das empresas não serão mais suficientes para responder à esta crise, é também certo que são necessárias decisões novas, pensadas a partir do atual cenário.
No entanto, é possível que nem mesmo as decisões tomadas, levando em conta o que sabemos hoje, sejam totalmente adequadas. É preciso ter em mente que as decisões podem precisar ser revisadas com bastante frequência, em face das mudanças repentinas que se apresentam.
Neste sentido, analisar dados reais (de fontes seguras) diariamente é fundamental para embasar as novas decisões.
As empresas podem se beneficiar muito se criarem comitês ou equipes de crise.
A melhor opção é formar uma equipe multidisciplinar, que possa agregar conhecimentos e experiências de diferentes perspectivas.
Para adequar a estratégia de gestão de crises no ambiente familiar, a sugestão é munir-se de uma rede de apoio, que também se beneficia se for multidisciplinar.
Na empresa ou na família (ou mais ainda nos dois casos), não receie em consultar advogados, contadores, psicólogos e outros profissionais para apoiarem as decisões nesta fase.
Os objetivos da equipe de gestão de crises devem ser:
3. LISTE QUAIS PESSOAS OU CATEGORIA DE PESSOAS QUE SERÃO IMPACTADAS PELA CRISE NO SEU NEGÓCIO (E NA SUA FAMÍLIA):
Para cada uma destas pessoas, procure investigar quais são suas maiores preocupações, quais suas expectativas e desejos, e quais os possíveis riscos que cada um enfrenta.
Exemplo de lista para uma empresa familiar:
4. ESTABELECER ROTINAS DE TRABALHO PARA A EQUIPE OU GESTOR DA CRISE:
A rotina é que irá determinar a qualidade das decisões e o impacto positivo na empresa.
A adoção de um roteiro de tarefas que englobe:
Se sua empresa ou família contar com serviços de profissionais externos, como advogados, contadores, psicólogos, etc. (o que é altamente recomendado), organize também uma equipe interna para realizar as ações necessárias, e que possa alimentar esses profissionais com o máximo de dados possíveis a cada reunião.
5. ESTUDE DIFERENTES CENÁRIOS:
Considere concretamente os dois principais cenários desenhados para o desenvolvimento da pandemia:
O primeiro, com um pico acentuado, de crise aguda e impactos profundos na maioria das atividades, com um fim provavelmente mais rápido.
E um segundo cenário, de controle da pandemia com achatamento da curva de contágio, com impactos menores em alguns setores, mas prologamento no tempo.
E lembre-se: quanto mais trabalharmos em prol da coletividade, mais rápido sairemos desta crise.
Gostou do post? Este artigo foi escrito com orientações de Larissa Franzoni, Advogada especialista Direito de Família e Sucessões, Gestão e Direito Tributário, inscrita na OAB/SC sob o nº 22.996. Caso tenhas alguma dúvida com relação ao assunto abordado, fique à vontade para escrever um e-mail: larissa@franzoni.adv.br. Aproveite para curtir nossa fanpage no Facebook e para acompanhar nossas atualizações no Instagram e no Twitter!
LEMBRE-SE: este post tem finalidade apenas informativa. Não substitui uma consulta a um profissional. Converse com seu advogado e veja detalhadamente tudo que é necessário para o seu caso específico.
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