Escrito por: Franzoni Advogados
Empresários iniciantes, que estejam na fase de implementação de uma empresa, buscam maneiras de fazer com que o negócio prospere e que tenha incentivos para tanto desde o início da jornada. Entretanto, muitas vezes as boas ideias não se sustentam por si só, e é o momento de iniciar a busca por investidores para poder dar a base inicial que a empresa necessita.
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Nesse caso, é preciso ter atenção e determinar previamente como funcionará a sociedade e qual a participação do investidor no negócio. Para ter controle dos investimentos em sociedades, é extremamente necessária a criação de um contrato que regulamente e defina todos os pormenores que envolvem a concepção da parceria societária.
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Se você está pensando em abrir uma empresa, startup ou até mesmo se você deseja participar de uma empresa por meio de investimentos em sociedades, elaboramos um post que explica as principais dúvidas em torno do assunto e que ensina a melhor maneira para formalizar o compromisso. Também listamos como os investimentos podem ser feitos e quais as responsabilidades e encargos de cada parte em uma sociedade. Confira!
Existem alguns tipos de investidores para startups e empresas, cada um com aspectos específicos que podem se adequar as necessidades da sua empresa. A escolha adequada de um investidor pode ser determinante para o sucesso de um negócio. Conheça os principais tipos de investidor e saiba o que diferencia um do outro:
1. Investidor-anjo
Basicamente, o investidor-anjo é alguém experiente na área da sua empresa ou startup, e que, além de investir financeiramente no negócio, também aconselha e orienta quanto aos passos que devem ser dados rumo ao crescimento. Para contar com a parceria de um investidor-anjo, entretanto, é preciso buscar alguém que acredite na proposta da sua empresa e que abrace o negócio juntamente como você. Por isso, o investidor anjo precisa ser alguém que acredita e confia em você e no seu trabalho.
2. Lovemoney
É o investimento com um “padrinho”, semelhante ao Anjo. A diferença é que, nesse caso o investidor é alguém próximo, da família por exemplo, e aplica o dinheiro sem a expectativa de retorno financeiro rápido. Esse investidor pode ou não desejar ser sócio da empresa. Em caso positivo, é preciso estabelecer em contrato a quantia que será aplicada no negócio e a expectativa de quando o investimento feito por essa pessoa terá algum tipo de retorno, seja por meio de ações ou pela participação nos lucros da empresa.
3. Fundo de Investimento
É uma forma de aplicação de dinheiro unindo vários investidores, com o objetivo de obter ganhos financeiros através de um “condomínio” composto por vários tipos de investimentos.
Existem outras formas de realizar investimentos em sociedades, e cada uma delas precisa ser discutida e formalizada com contratos que determinem a quantia que será investida por cada uma das partes e as responsabilidades de cada sócio para que o negócio possa prosperar de maneira saudável.
Os investimentos em sociedades precisam ser estudados e analisados para que possam ser feitos da maneira adequada para a necessidade de cada empresa. Sabemos que investir em negócios, independentemente da situação financeira do país, é um risco que nem todos estão dispostos a correr. Para reduzir a possibilidade de que ocorram problemas durante o processo, alguns pontos precisam ser observados.
Em primeiro lugar, os objetivos de cada uma das partes devem estar estabelecidos: os sócios e investidores precisam saber onde querem chegar, quais suas responsabilidades e limites de interferência, e como farão para alcançar as metas estipuladas. Outro fator muito importante quando o assunto são os investimentos e sociedades é a divisão dos lucros (ou dos prejuízos). Todos os pormenores precisam estar acertados em um ou mais contratos. Isso evita que fraudes sejam cometidas e também determina a divisão das responsabilidades de cada um.
Para elaborar contratos justos, de acordo com todas as leis e determinações que regem as sociedades, e que atendam de forma ampla às necessidades da empresa e do investidor, o indicado é que você não utilize nenhum modelo pronto. Um advogado especializado em direito empresarial é o profissional mais adequado para orientar e auxiliar na composição de um contrato especialmente adaptado para o seu negócio. Esse contrato precisa vislumbrar muitos pontos específicos da sua empresa e, por isso, um modelo pronto pode acabar sendo completamente inútil para você.Este post é patrocinado pelos nossos parceiros Wigs
Gostou do post? Este artigo foi escrito com orientações de Larissa Franzoni, advogada especializada em Gestão e Direito Tributário, e Direito de Família e Sucessões. Caso tenhas alguma dúvida com relação ao assunto abordado, fique à vontade para escrever um e-mail: larissa@franzoni.adv.br. Aproveite para curtir nossa fan page no Facebook e para acompanhar nossas atualizações no Instagram e no Twitter!
LEMBRE-SE: este post tem finalidade apenas informativa. Não substitui uma consulta a um profissional. Converse com seu advogado e veja detalhadamente tudo que é necessário para o seu caso específico.
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