Escrito por: Franzoni Advogados
Muito mais do que apenas um grupo de pessoas unidas pelos laços afetivos, a família representa o berço que acolhe cada um de nós quando passamos a existir neste planeta. Nesse contexto, quando o assunto é divórcio e filhos, a preocupação dos pais aumenta.
Dentre as grandes dificuldades do ser humano, do nascimento à morte, lidar com a separação e a perda é certamente das maiores. E uma separação representa muitas perdas ao mesmo tempo.
Além da ruptura atingir a todos emocional e psicologicamente, ainda acarreta consequências nem sempre previsíveis. Mesmo que essas mudanças venham a ser benéficas, nem sempre são bem aceitas num primeiro momento.
A dificuldade de aceitação do divórcio, os medos, as disputas, as dores, todas estas questões geram efeitos que são sentidos e potencializados nos processos judiciais.
E as consequências dos processos judiciais de família refletem diretamente na construção de uma vida nova, e na formação das subjetividades, principalmente das crianças. Quanto mais conflituoso o cenário, mais as pessoas sofrem e têm menos perspectivas de uma vida nova satisfatória.
As crianças sofrem muito com as separações e com as mudanças na dinâmica familiar decorrente do divórcio. Mas tudo fica ainda mais difícil para elas quando a separação é litigiosa, quando há brigas, disputas, chantagens e até mesmo o uso da criança como objeto de ataque entre os pais.
Mesmo em famílias nas quais o casal gerencia suas dores e a separação de forma gentil, a criança sente muito. Sente culpa e a sobrecarga da incerteza sobre o futuro.
Se o cenário, além de ruptura e mudança, é de conflito e brigas, a criança fica ainda mais vulnerável e desestabilizada.
Estudos realizados nos EUA indicam que filhos de pais divorciados tendem a sofrer mais de depressão, apresentar problemas na escola e até ter mais dificuldades sociais.
Desde a aprovação da Convenção Internacional sobre os Direitos das Crianças em 1989 pela ONU, o mundo todo tem colocado a questão da infância como prioritária. No Brasil, a Constituição determina que a criança é prioridade absoluta.
Isso significa que para a garantia de uma sociedade equilibrada e justa, precisamos garantir que nossas crianças possam se desenvolver com equilíbrio e justiça.
Nesse sentido, o grande desafio dos adultos nos processos de divórcio é justamente assegurar que, apesar da dor e das mágoas, sacrifícios serão feitos para garantir o bem estar e a saúde mental dos filhos.
Para isso, é fundamental contar com o apoio de profissionais especializados, que tenham experiência, conhecimento e tranquilidade para auxiliar o casal a conduzir o divórcio de forma a causar menos sofrimento e trazer mais benefícios à pacificação e reorganização da família.
Gostou do post? Este artigo foi escrito com orientações de Larissa Franzoni, Advogada especialista em Direito de Família e Sucessões, inscrita na OAB/SC sob o nº 22.996. Caso tenhas alguma dúvida com relação ao assunto abordado, fique à vontade para escrever um e-mail: larissa@franzoni.adv.br. Confira nosso perfil no Instagram e no Facebook.
LEMBRE-SE: este post tem finalidade apenas informativa. Não substitui uma consulta a um profissional. Converse com seu advogado e veja detalhadamente tudo que é necessário para o seu caso específico.
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