Escrito por: Franzoni Advogados
A inadimplência é atrasar o pagamento de dívidas.
A consequência do atraso no pagamento das dívidas é o acréscimo dos juros de mora, ou seja, pela demora no pagamento; da multa; de honorários advocatícios quando cobrados por advogado; da inscrição do CPF ou CNPJ em órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa.
Resultado: todos os processos ficam dificultados.
A partir deste momento, é travada uma corrida para descobrir como sair da inadimplência.
Planilha de gastos, papel e caneta na mão, calculadora à postos: é hora de organizar as contas, quitar as dívidas e sair do vermelho.
Conheça quatro medidas para quitar as dívidas e descobrir como sair da inadimplência.
Regra nº 1 de como sair da inadimplência:
Descubra o valor total de suas despesas fixas mensais.
Despesas fixas podem ser com alimentação, transporte, telefone, luz, água.
Despesas eventuais podem ser com vestuário ou utilidades domésticas.
Veja quais despesas podem ser eliminadas ou diminuídas no seu valor.
Dívidas do cartão de crédito e Cheque Especial, nunca tenha.
Busque recursos de outras fontes e quite estas dívidas.
Procure o banco ou uma central de renegociação da instituição e tente contratar um parcelamento desta dívida, algo que caiba no seu orçamento, porém por outro tipo de contrato que não seja o refinanciamento do próprio Cartão ou do Cheque Especial.
Tal medida implicará na retirada do seu nome dos serviços de proteção ao crédito.
Esta é uma importante medida para saber como sair da inadimplência.
Estipule o percentual que precisa economizar para arcar dívidas a partir da organização de suas despesas mensais.
Essa economia deve ser obtida cortando gastos que não sejam extremamente necessários ou diminuindo o valor dos gastos necessários.
Abra mão de alguma coisa da qual você não precisa indispensavelmente.
O recomendado é que a economia a ser alcançada seja de 15% do valor dos gastos mensais e redirecionar esse percentual para o pagamento das dívidas.
Seja firme e forte!
Quanto mais você conseguir economizar e cumprir suas metas, mais rápido saberá como sair da inadimplência.
Para não contrair novas dívidas você deve ter um fundo emergencial.
Ele deve cobrir, pelo menos, seis meses de vida sem ganho financeiro.
Em caso você perder o emprego e não tenha nenhum outro ganho, com esse fundo emergencial você terá seis meses como tempo-margem para se restabelecer.
Além disso, reserva poderá ser usada para contratempos de saúde, por exemplo.
Se você tiver problemas de endividamento com bancos, você pode ler nosso post “Direito bancário: Como fazer renegociação de dívidas judicialmente”.
Gostou do post? Este artigo foi escrito com orientações de Enio Franzoni, Advogado especialista em Direito Empresarial, inscrito na OAB/SC sob o nº 6.036-B. Caso tenhas alguma dúvida com relação ao assunto abordado, fique à vontade para escrever um e-mail: larissa@franzoni.adv.br. Aproveite para curtir nossa fan page no Facebook e para acompanhar nossas atualizações no Instagram e no Twitter!
LEMBRE-SE: este post tem finalidade apenas informativa. Não substitui uma consulta a um profissional. Converse com seu advogado e veja detalhadamente tudo que é necessário para o seu caso específico.
Tags: Inadimplência, negociação, quitar dívidas,